terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O que será do Concórdia?

Estreante na divisão principal do Campeonato Catarinense, o Concórdia Atlético Clube deverá lutar até o fim para evitar o rebaixamento. Entretanto, completar a competição já será de grande valia para o time do oeste.

Com uma folha salarial em torno de R$ 80.000,00 mensais, o modesto Concórdia começou 2011 apanhando pra todo mundo, e com todo respeito, como já era esperado. Logo na estreia, goleada por 6 a 1 do Criciúma. Na segunda rodada, a vitória por 3 a 1 sobre o Imbituba trouxe os três pontos que o sustentam até agora a frente do Avaí. Resultado normal no terceiro jogo, derrota para o Metropolitano por 2 a 0 no Sesi.
Veio a quarta partida e aí sim a coisa esquentou. Após abrir 3 gols de vantagem sobre o poderoso Joinville, jogando em casa, a equipe teve um apagão e acabou tomando 6 no segundo tempo. Resultado: técnico demitido, jogadores dispensados, atletas contratados. Um recomeço em plena quarta rodada de Catarinense.
Pela última rodada, no estádio Orlando Scarpelli, derrota pesada por três a zero, e convenhamos, mais do que esperada.

Há duas coisas que precisam ser ditas quanto aos resultados negativos do Galo:
  • Apesar da folha salarial curta, estreia na competição etc, ao olhar para o elenco do Concórdia você consegue ver alguns jogadores de qualidade, que o fazem pensar o porquê do time viver um momento tão delicado. Selmir, Mazinho, Oliveira, Dedimar e Segala disputariam a condição de titular em todos os "pequenos" de Santa Catarina.

  • A queda de produção na etapa final é notável. Contra o JEC, três a zero na primeira etapa, conseguiu sofrer seis no segundo tempo. Contra o Figueira a mesma coisa: 0 a 0 no primeiro tempo, e três gols sofridos na etapa final. Isso leva a discussão a um pouco mais abaixo da esfera técnica. Há algo de errado na preparação física.

A última do Galo do Oeste é a dúvida se a equipe conseguirá cumprir toda a tabela do Campeonato Catarinense, ou terá que abandoná-lo pela metade por falta de verba. Caso aconteça, será uma mancha que jamais será apagada na história do clube, um vexame para sempre, digno de vergonha para qualquer time semi-profissional. Até mesmo o União de Timbó, que não conseguiu fazer um ponto sequer no ano de 2005, conseguiu tal proeza.

Uma coisa é certa: se ninguém esperava muita coisa do Concórdia no início da competição, hoje espera-se muito menos.

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