segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Impossível ser mais justo

Com o estádio Orlando Scarpelli lotado, Figueirense e Avaí entraram em campo em situações bem diferentes para realizar o maior clássico de Santa Catarina. De um lado o alvinegro, líder do campeonato e com futebol de gente grande. Do outro o Leão, vivendo uma situação crítica no campeonato, com apenas uma vitória em seis jogos, agora sete. Acontece que o atributo mais relevante neste duelo não está nos pés dos jogadores, e sim na cabeça.

Para saber como foi o jogo é fácil, é só olhar para as arquibancadas. Com um início arrasador, a torcida do Figueira era só alegria, ainda mais quando Héber se desmarcou do zagueiro Gian para abrir o placar logo aos 5 minutos de partida. O sentimento não durou muito tempo, pois bastaram 6 minutos para Túlio, volante do Figueira, deixar o atacante azurra Rafael Coelho na cara do gol para empatar a partida. Rude golpe na torcida alvinegra que parecia não ter mais forças para levantar-se e voltar a apoiar sua equipe.
Com a torcida avaiana em alta, o jogo foi equilibrado até o fim da primeira etapa, mas sem grandes chances de ambos os lados.


Com o intervalo, a esperança do lado alvinegro era que o ânimo da torcida e da própria equipe voltassem a contagiar um ao outro. Não aconteceu. O Avaí e sua claque voltaram pressionando, e após bela jogada de Rafael Coelho pela direita, William marcou na sua reestreia. Precisando do empate, o Figueira lançou-se ao ataque e foi após Bretiner cobrar escanteio que Wellington igualou novamente o marcador e acordou a torcida do Figueira que apenas assistia desde o primeiro gol avaiano.

Fim de jogo, 2 a 2 no marcador, e um sentimento de justiça para ambas as equipes. Tanto Figueira, quanto Avaí não mereciam deixar o Scapelli sem pontos, ainda mais diante de suas torcidas que fizeram uma bela festa. Clássico é clássico, já diz o mané, e mais uma vez está provado que qualquer previsão antes de um deles é pura conversa fiada.

Fotos: Alvarélio Kurossu

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