segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Os jogadores de futebol nas redes sociais

Com o advento da internet surgiram as redes sociais, um ótimo meio de comunicação que entre tantas coisas, serve para aproximar o ídolo dos fãs. Com o twitter, por exemplo, alguém fica sabendo tudo que a outra pessoa faz, somente acessando sua página.
Os jogadores de futebol, que também são ídolos dessas pessoas, não demoraram muito e entraram nessa onda. Boa parte usa muito bem a ferramenta, mas sempre há o lado oposto. Apresentarei a seguir dois casos quase iguais, porém, com um desfecho muito diferente. Como se portar e como não se portar em uma rede social.

ERRADO:
No dia 1º de agosto de 2010, os jogadores reservas do Santos, que haviam acabado de jogar contra o Grêmio Prudente pelo Campeonato Brasileiro, resolveram fazer uma transmissão ao vivo da concentração através de uma twitcam. No meio da transmissão um torcedor se manisfesta através do chat criticando o goleiro Felipe o chamando de mãos de alface. O goleiro não gosta e responde: "Aí fera, o que eu gasto de ração com o meu cachorro por mês é o teu salário. Então não f...!"
Os jogadores titulares que viam tudo de São Paulo, onde estavam concentrados para a final da Copa do Brasil, tentaram interferir. Neymar chamou a atenção de Mádson vários vezes pelo twitter, e Robinho chegou a ligar pedindo que parassem com a transmissão. Zé Eduardo respondeu: "Ninguém vai sentir a sua falta aqui no Santos".
Em 19 minutos ao vivo, os jogadores santistas conseguiram prejudicar sua imagem com a torcida, perante ao grupo, e até mesmo na imprensa, já que o assunto foi repercutido intensamente no dia seguinte.

CERTO:
Ronaldo, Roberto Carlos e vários outros jogadores do Corinthians fizeram uma transmissão na mesma twitcam, na véspera da estreia do time na Libertadores 2011. Em um certo momento, um torcedor que os acompanhava decide comentar no chat que o lateral esquerdo do Timão tinha pés de alface, por ter entregado um gol na partida anterior. Ronaldo, Ralph e Dentinho, que estão na câmera no momento, caem na gargalhada e ainda deboxam de seu companheiro.
Para finalizar, o Fenômeno aproveita um momento de descuido para mostrar Roberto em um momento íntimo, só de cueca.
Nesta twitcam, Ronaldo conseguiu fazer com que todos percebessem o bom ambiente que havia no Corinthians, trouxe os torcedores pro seu lado e ainda fez com que a repercussão na imprensa no dia seguinte fosse absolutamente positiva.

Em Santa Catarina há vários casos de jogadores que estão conectados à internet. Do lado do Figueira podemos citar, entre tantos, o goleirão Wilson e o reforço Breitner. Os dois informam aos torcedores tudo que acontece no clube, até mesmo brincadeiras, o que fazem na concentração etc.
Já no Avaí, o destaque nas redes socias é o próprio presidente João Nilson Zunino. Ele dá informações do clube, como contratações e fala de sua vida.
Pois bem, as redes sociais estão aí! Estamos cada vez mais perto dos jogadores de nossos times. Resta a eles usarem com moderação.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Um ponto, uma esperança

Quarenta e dois minutos da etapa final e pênalti para o Avaí! Marquinhos Santos, que sofreu a falta, pega a bola e decide ele mesmo fazer a cobrança. Goleiro num canto, bola pra fora! O Avaí somou seu primeiro ponto no campeonato, deixou para trás as piadas de pontinho que ecoavam por Florianópolis, mas não a lanterna da competição.

Um primeiro tempo equilibrado. As duas equipes fizeram um bom jogo e o resultado de empate foi o mais justo. A melhora do Avaí com as mudanças promovidas pelo técnico Vagner Benazzi foi visivel, principalmente no ataque com a substituição de Arthuro por Rafael Coelho.

A segunda etapa começou com o Avaí partindo pra cima buscando sua primeira vitória. Em menos de 10 minutos Rafael Coelho já havia perdido três oportunidades claras de abrir o marcador. O tempo passava e o Metrô não conseguia equilibrar a partida, só com 35 minutos o time de Blumenau voltou a passar do meio-campo com alguma qualidade. Cruzamento da direita e Zé Carlos faz a sua primeira defesa do segundo tempo, aos 42, defesa esta sensacional, que salvava o Avaí de mais uma derrota.

Do inferno ao céu, um minuto após quase levar um gol, Marquinhos invade a área e é derrubado por Teio. Cartão vermelho para o defensor e pênalidade máxima para o Avaí. Pênalti não é garantia de gol.

O gramado muito molhado e o árbitro Célio Amorim acabaram por atrapalhar o andamento do jogo. Dois pênaltis não marcados, um pra cada lado, e a lama como principal marcador, também para ambos os lados, fizeram com que a bola não rolasse com a qualidade que deveria.

Com um ponto na tabela e um futebol muito mais vistoso, o Leão começa a ter uma cara de time. De qualquer forma, o primeiro turno já se foi pelo ralo, mas é importante começar a somar pontos desde agora para possívelmente decidir o Catarinense em sua casa.
Já o Metrô deve agradecer muito à seu goleiro Flávio Kretzer. Ele mais uma vez fechou um gol, fazendo grandes defesas sem dar rebote.
Foto: Jandyr Ferreira

sábado, 29 de janeiro de 2011

Vitória e liderança para o Figueira

Eu poderia começar o texto sobre a partida entre Figueirense e Concórdia, citando jogadores consagrados como Maicon, que mais uma vez conduziu o alvinegro à vitória. Poderia falar também do ídolo Fernandes, que voltou a jogar deixando sua marca. Mas não, vou começar este texto falando do lateral Bruno, de quem sou crítico desde que o mesmo pisou pela primeira vez no gramado do estádio Orlando Scarpelli.
Sempre que Bruno precisava substituir Lucas durante a Série B de 2010, eu sentia calafrios. O lateral não me agradava, só sabia defender e olhe lá. Quando atacava não cruzava com qualidade, nem partia pra cima do marcador, como era comum no camisa 2 titular.
Mas ele não desanimou, e com a saída de Lucas para o Botafogo e sem uma grande contratação para a posição, Bruno ganhou a confiança do treinador Márcio Goiano e a posição como titular.
Na estreia, assim como a maioria dos jogadores, não fez uma boa partida. Mas desde o confronto contra o Joinville desandou a jogar bem. Marca, cruza e parte para cima dos adversários, sempre com muita qualidade.
E foi dessa qualidade que saiu o segundo gol do Figueirense, Bruno Vieira achou Maicon dentro da área, o novo capitão do time tocou para Héber jogar no contrapé do goleiro do Concórdia. Golaço!
Os outros dois gols do Figueira também não foram comuns. Maicon abriu o marcador já na etapa final por cobertura em Segala. Já o terceiro saiu após cruzamento na área do Concórdia, Fernandes deixou cair, girou, e tirou do arqueiro com categoria.

Apesar dos gols só no segundo tempo, foi na etapa inicial que o Figueira foi melhor. Teve defesa milagrosa, zagueiro tirando em cima da linha e árbitro querendo aparecer. A única coisa que não mudou foi o marcador, que ficou no zero.

Com a vitória, o Figueira assume a liderança provisória do Campeonato Catarinense, mas espera o resultado de Chapecoense e Joinville, que deve ser adiada para domingo(29). Seu próximo jogo é quarta-feira, contra a própria Chape, no oeste.

Do lado do Concórdia a coisa vai ficando cada vez pior. Apesar de ter complicado o jogo com uma marcação forte, não apresentou algo que possa melhorar sua situação na tabela. Selmir, Dedimar, Mazinho e Oliveira, os mais conhecidos da equipe, também não mostraram grande coisa. Cabe ao novo técnico Jorge Anadom, que começa seus trabalhos na segunda, saber reverter a situação.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

9 motivos para o fracasso do Avaí

Um começo de campeonato lamentável, quatro jogos disputados e nenhum ponto na bagagem. Com 15 pontos a serem disputados ainda no primeiro turno, a vaga nas semi-finais já é quase uma utopia.
Listarei agora alguns dos motivos que eu julgo responsáveis pelo aproveitamento ridículo do Avaí até o momento:
  1. Rio Grande do Sul: A ida até o estado vizinho foi completamente desnecessária. Os dirigentes do Leão afirmaram que o objetivo era enfrentar clubes mais qualificados, mas pra que melhor que jogar contra Chapecoense e Brusque, adversários das duas primeiras rodadas.
  2. Soberba: Devido aos resultados conquistados contra times gaúchos, duas vitórias em dois jogos, criou-se uma expectativa de que ao voltar para o Catarinense tudo seria muito fácil. Isso ficou explicito na infeliz declaração do técnico Luis Antônio Verdini, do Avaí sub-23, após a derrota para o Brusque na segunda rodada: "Se ganhou do Grêmio não vai ganhar do Criciúma?" O resultado todos já sabem, Tigre 2 a 0. Além da soberba, Verdini acabou dando armas ao time do sul.
  3. Sub-23: Renan; Gustavo, Cleyton, Emerson Nunes e Julinho; Acleisson, Rodrigo Thiesen, Romano e Medina; Laércio e Rafael Costa. Viu só? Nem precisou falar nada, foi só colar a escalação to time que estreou no campeonato, perdendo em casa para a Chapecoense. Com raras excessões, poucos tem condições de disputar uma Série A de Campeonato Brasileiro. O ponto mais crítico dos citados é o ataque: Laércio é uma promessa, ainda poderá ser importante para o Leão, no futuro, mas Rafael Costa já provou não ter condições de compor o elenco, muito menos ser titular.
  4. Reforços: Foram inúmeras as contratações para 2011 até o momento, mas quantidade é bem diferente de qualidade. O Avaí trouxe vários jogadores desconhecidos que até agora não demonstraram grande coisa. O bom exemplo para isso é o camisa 19 Arthuro, apesar de seus mais de 1,9m de altura, o atleta ganha pouquissímas divididas pelo alto.
  5. Entrosamento: O Leão poderá usar três times praticamente diferentes em apenas nove rodadas. Começou com o sub-23, passou para um time que todos acreditavam já estar muito perto do titular, quando Vagner Benazzi declara após a derrota para o Imbituba que ainda há 7 jogadores para estrear, mais da metade de um time. Aí não há time que se entrose.
  6. Ingresso: É como diria meu pai, no tempo de vacas magras, na Série B, a torcida sempre esteve presente, roendo o osso junto ao Avaí. Foi o filé mignon chegar ne mesa e a diretoria azurra praticamente virou as costas àqueles que sempre os apoiaram. Começou tudo no primeiro ano de Série A, com o ingresso mínimo chegando a R$ 50,00. Neste começo de temporada, o torcedor que não é sócio teve de desembolsar o mesmo valor para assistir ao jogo entre seu time misto e o Zimba.
  7. LA Sports: Tudo começou na metade do brasileiro de 2010, quando o Avaí atravessava uma ótima fase na Série A. Luiz Alberto, dono da principal parceira do Leão começou a se achar importante demais e pedir uma série de "vantagens", como um contrato de funcionário do clube. Não aconteceu, começaram os atritos entre clube e parceria e por pouco isso não terminou em rebaixamento. Seria este começo de temporada negativo impacto do que aconteceu em 2010?
  8. Desarmonia: O que deu a entender que há algo de errado dentro do grupo foi o que o ídolo e camisa 10 Marquinhos comentou depois da derrota para o Imbituba. Parafraseando o craque, ao chegar no vestiário os atletas deveriam se apresentar já que pareciam desconhecidos dentro de campo.
  9. Figueirense: Acontece, é cíclico. Nos grandes clássicos do Brasil, enquanto um time está bem, o outro vai mal, e em Santa Catarina não é diferente. O acesso do Figueirense a primeira divisão e o ótimo inicio de temporada parece mesmo ter diminuído em grande escala o futebol do atual bicampeão do estado.

Tudo pode começar a mudar de rumo no jogo contra o Metrô em Blumenau. Uma vitória tiraria o peso dos ombros dos jogadores e mais do que isso, daria moral para levantar a cabeça e jogar de igual para igual no clássico do dia 06.

Lembrando que estes são os motivos que eu considero ser os determinantes para este inicio pífio de temporada. Se você não gostou ou discorda não fique xingando, seja melhor que isso, aponte os motivos que você considera, ou melhor ainda, diga que não há crise na Ressacada. Toda opinião é bem vinda desde que exposta com educação.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Vexame em azul e branco

O Avaí recebeu o Imbituba, do técnico Muller - tetracampeão mundial em 1994 - precisando da vitória para escapar da lanterna e entrar na luta por uma vaga entre os quatro que se classificam às semi-finais.

Um começo de jogo sofrível. As duas equipes se estudam e pouco se arriscam para buscar o gol. A história começa a mudar a partir dos 30 minutos do primeiro tempo. O Leão vai pra cima mas esbarra nas grandes defesas do experiente goleiro Sérgio. Na melhor delas, Batista acerta um lindo lançamento para Felipe, ele mata no peito e acha Arthuro sozinho dentro da pequena área, o centro-avante avaiano acaba chutando do defensor do Imbituba.

Começa a segunda etapa e o Avaí aparece com duas mudanças: Romano e Ildemar entram nas vagas de Felipe e Pará. Não surtiu o esperado. Com pouco mais de 10 minutos de bola em jogo, foi o Zimba quem inaugurou o marcador, após contra-ataque fulminante. Alan teve tempo de chutar duas vezes, a primeira parando em Zé Carlos, e a segunda estufando a rede à direita das cabines de imprensa da Ressacada.
A paciência da torcida avaiana esgotou aos 22 minutos, quando Vágner Benazzi decidiu sacar o zagueiro Rafael para pôr o garoto Jhonny. Não demorou muito para o camisa 24 cruzar na área e Maurício Alves perder uma chance inacreditável.
A pressão azurra aumentava cada vez mais com a aproximação do fim da partida. Aos 28, Arthuro colocou Jhonny na cara do gol, que acabou sendo desarmado depois de demorar muito para finalizar. Dois minutos depois, lá estava Jhonny Dias mais uma vez na cara do gol, desta vez chutando de esquerda ao lado da baliza.
Apesar do domínio avaiano, o Imbituba conseguia chegar com muito perigo nos contra-golpes. Aos 35 Zé Carlos foi obrigado a fazer uma grande defesa jogando a bola para escanteio.
Já nos acréscimos, o Avaí pareceu desistir do jogo, foi caindo aos poucos. Até que o árbitro resolveu apitar o fim de jogo, decretando mais uma derrota do Avaí.

Com quatro derrotas em quatro jogos, o Avaí, time da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, passa vergonha no fraco Catarinense. Com a excessão de Marquinhos, nenhum dos reforços mostra qualidade. Lanterna da competição, o Avaí depende muito dos que estão para estrear, se eles não desmonstrarem muito futebol, a coisa ficará feia para o Leão.
A situação é tão critica, que o único gol marcado pelo time azurra, foi contra, na primeira rodada.
Resta agora levantar a cabeça e encarar o Metropolitano no fim de semana, inspiração !

Do outro lado, o Imbituba conquistou sua primeira vitória, chegou aos 5 pontos e afastou-se da zona do rebaixamento, que é seu grande objetivo... manter-se fora dela, é claro!

Foto: Flávio Neves

Com o pé... direito

Com um inicio de Campeonato muito fraco, o Joinville demitiu Leandro Machado para trazer Giba. Poderá ele ser capaz de salvar o Tricolor e levar à briga pelo título? Isso só o tempo vai dizer, mas é inegável que ele começou com o pé direito, apesar de tudo.

Um, dois, três. Tinha tudo pra dar errado, o Corcórdia, principal candidato a ser rebaixado com algumas rodadas de antecedência, jogando em casa, abriu uma vantagem de três tentos antes de ir para o intervalo.
Jogo ganho? Fatura liquidada? Que nada! O JEC voltou arrasador para a etapa final e fez o que nem o mais otimista dos tricolores acreditava. Virou e dobrou. Com gols de Fernandinho, Pantico, Ramón (2x), Lima e Jocinei.

Não dá pra acreditar nisso. Só pode ter acontecido algo no intervalo, isso não é normal. Após o término da partida, o treinador do mandante, Luiz Muller botou seu cargo a disposição da diretoria. Apesar de sofrido, chorado, completamente fora do comum e do que deveria ser a partida, o Joinville ganha novo ânimo na competição. Para embalar, o adversário da vez é a Chape, sábado na Arena. O Coelho é favorito!

Foto: Jairo Roberto Fachi

Sem terra arrasada

Ao contrário do que muitos pensavam, o Márcilio Dias endureceu o jogo para o Figueirense em Itajaí e vendeu um ponto por um valor muito alto. Brigou do começo ao fim e talvez o resultado mais justo fosse uma vitória para o Marinheiro. O técnico Gelson Silva soube muito bem anular os principais jogadores do alvinegro e ainda contou com uma noite infeliz de outros para fazer seu time jogar tão bem.

Do outro lado, a Máquina do Estreito que vinha atropelando todos que ousavam passar na sua frente deixou a desejar. O menino Breitner que vinha fazendo grandes partidas não foi o mesmo. A mesma crítica pode ser aplicada a Bruno, que havia crescido muito de produção, mas cometeu erros bobos no jogo desta quarta-feira(26).

Para mediar o confronto, Célio Amorim, ou Celinho, como é chamado pelo presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim de Pádua Peixoto Filho. Amado por uns, odiado por outros, o árbitro teve na partida um grande desafio, e por vezes acabou tremendo diante deles.

O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio. Tanto mandante quanto visitante tiveram oportunidades para abrir o marcador, mas não aconteceu. Zero a zero ficou de bom tamanho.
Na etapa final tudo mudou. O Marcílio Dias voltou melhor, atacando como podia, fazendo valer o fator campo. Embalado por sua torcida, deu uma aula de contra-ataque aos 8 minutos, após escanteio cobrado pelo Figueirense, Cristiano trouxe a bola pela esquerda e colocou Leandro Branco na cara do gol, ele chutou mas foi Marlon quem estufou as redes após o rebote do goleiro Wilson.
Imediatamente Márcio Goiano chamou Wellington e Fernando Gabriel para entrarem nas vagas de Héber e Breitner respectivamente. Deu certo, não demorou muito e Juninho acertou o poste chutando de muito longe, Reinaldo aproveitou a sobra para empatar, fazendo enfim seu primeiro gol na temporada.
O Marinheiro cresceu e partiu pra cima do time da capital sem piedade. Wilson foi quem tratou de garantir o empate com defesas importantes. No fim do jogo, após bate-rebate dentro da área Marcilista, o Figueirense quase chegou à virada com um gol contra do defensor do Marcílio.
Célio Amorim foi ponto positivo e negativo do difícil confronto. Apesar da atuação segura na primeira etapa, se envolveu em diversas polêmicas no segundo tempo ofuscando o brilho de sua atuação. Cartões amarelos em excesso para o time alvinegro, um gol duvidoso do Figueirense anulado, muita conversa com os jogadores, pênaltis - duvidosos - não dados ao Marcílio, e por fim, medo de dar o segundo amarelo à alguns atletas, principalmente ao Wellington, que fez força para ir ao chuveiro mais cedo.

O Figueirense tem pela frente o fraco Concórdia em casa, no fim de semana. Jogo para golear e recuperar a confiança. Já o Marcílio tem mais um teste difícil em seu domínios, desta vez contra o Brusque.
Foto: Julio Cavalheiro

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O salvador Pirão

Nada mais justo do que começar a contar a história do jogo entre Brusque e Criciúma pelo fim.
O árbitro sinaliza o fim de jogo, comemoração dos jogadores do Tigre, ira por parte dos jogadores do Brusque. Aloísio, atacante do time do Vale, protestou com veemência o resultado e ainda atirou contra a Federação. Segundo ele, é uma injustiça que seu time comece jogando contra os quatro grandes do estado nas quatro primeiras rodadas. Ele ainda reclamou da falta marcada que resultou no gol de empate do time do sul, aos 48 do segundo tempo.

Após contra-ataque, falta para o Criciúma. Mika levanta na área e Pirão, completamente sozinho, cabeceia para estufar as redes defendidas pelo goleiro João Ricardo. Aquele era o último lance do jogo e decretou o empate por 2 a 2 no Augusto Bauer.

Seguindo a ordem cronológica, gols saíram só no segundo tempo. Lincom abriu o placar em um pênalti sofrido pelo estreante Schwenk. O centro-avante Aloísio tratou de empatar após rebote do chute de Kito. Têti, artilheiro do campeonato, virou aos 25 da etapa final, mais uma vez de pênalti. Antes de empatar, o Criciúma ainda teve um gol anulado, invalidado corretamente.

Com o caminho mais tranquilo pela frente, o Brusque pode começar a reagir a tornar-se a surpresa que eu já citei possível aqui. Já o Criciúma ganha a tranquilidade para trabalhar que não teria com uma derrota. Poderia estar tudo bem para o Brusque, desconfiança sob o Tigre, mas tudo mudou graças ao salvador gol de Pirão.
Foto: Jandyr Ferreira

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Missão JEC

Mais um ano começa e mais uma vez a diretoria do Joinville Esporte Clube consegue mostrar sua incapacidade logo no inicio da temporada. Depois de três jogos, uma vitória na estreia, uma goleada sofrida para um rival - o Figueirense - e um vaxame em casa frente ao Marcílio Dias, o técnico foi quem pagou o pato.

Será mesmo que a culpa estava no técnico Leandro Machado? Desde o ano passado no clube, ele comandou o time que conquistou o acesso a Série C, no tapetão. Ou seja, seu trabalho já havia sido um fracasso em 2010 e não seria interessante mantê-lo frente ao JEC. A diretoria cometeu seu primeiro erro, Leandro Machado ficou para o Catarinense 2011. Resultado: demissão em três rodadas.
Este foi o segundo erro, já que renovou com o treinador, era justo que o mantivesse pelo menos até o fim do primeiro turno, dando assim uma chance para provar que ele podia recuperar a equipe.
Mas o Joinville preferiu que Machado comandasse em toda a pré-temporada, que começasse a impor seu esquema tático, para aí sim recomeçar tudo do zero.

Não é a primeira vez que a diretoria do tricolor do norte do estado comete esse tipo de erro. Em 2009, o Joinville demitiu o técnico Gelson Silva que fazia boa campanha e levou o time às semi-finais, sem nenhum motivo aparente.
Outro erro que a diretoria do tricolor costuma cometer constantemente é a contratação do uruguaio Sérgio Ramirez. Vez ou outra que o time está em apuros, o bombeiro Ramirez é chamado para apagar o fogo. Como nunca obtém o sucesso, acaba não durando mais de um semestre no clube.

Começar um trabalho novo em plena terceira rodada de campeonato não é fácil, é mais do que arriscado, é irresponsável. Mas Giba é o novo nome indicado para a função. Sorte para ele, vai precisar.

O que já era bom ficou ainda pior

"O meio campo do Figueirense já era bom com o Fernandes, com Breitner ficou ainda pior" - para os adversários. É com essa frase de Joceli dos Santos, técnico do Metropolitano enquanto via a partida entre Figueirense e Joinville, que posso começar a explicar como foi a partida entre Figueira e Brusque, que aconteceu no último domingo, no estádio Orlando Scarpelli.

Debaixo de muita chuva e diante de mais de 6 mil espectadores, o alvinegro entrou em campo com a mesma gana da partida contra o JEC. Nos dez primeiros minutos o Figueirense foi pra cima com tudo, e Túlio abriu o marcador com um chute rasteiro de fora da área. Pouco tempo depois na bola parada, Juninho levantou e Renato contou com a indecisão de goleiro e zagueiros do Brusque para ampliar. O Figueirense seguiu atacando e em um escanteio Héber fez de cabeça seu segundo no temporada, o terceiro do time do estreito na partida. Ainda no primeiro tempo Leandrinho descontou para o time do vale com um golaço por cobertura no goleiro Wilson. Ainda tinha jogo, um minuto depois foi a vez de Breitner, de apenas 1,69m, marcar de cabeça após novo escanteio cobrado por Juninho. Quatro a um para os donos da casa e as equipes iam para o vestiário sabendo que o resultado dificilmente seria revertido.

Veio a segunda etapa e com ela o relaxamento natural por parte da equipe alvinegra. Com o gramado muito pesado e o perigo eminente de uma contusão os jogadores já nã faziam tanto esforço como no primeiro tempo. O Brusque ajustou o lado esquerdo de sua defesa e partiu para o ataque. Têti, de pênalti, diminuiu a vantagem para os visitantes. O Brusque saguiu atacando e começou a botar medo na torcida do Figueira, que já não era tão paciente como antes do intervalo. O susto acabou quando Bruno cruzou da direita para Wellington fazer mais um gol em seu primeiro toque na bola, assim como no jogo contra o Joinville.

Com este 5 a 2, o Figueirense assumiu a liderança do campeonato e é visto cada vez mais como favorito ao título. Grande parcela destes bons resultado tem responsabilidade direta da diretoria que manteve a base vice-campeã da Série B de 2010, enquanto a maioria das equipes ainda está se entrosando. Outro grande motivo pelo sucesso alvinegro pode ser Márcio Goiano, sempre acompanhado de sua estrela, mas isso fica pra um outro post.

Abaixo de zero

Terceira rodada do Campeonato Catarinense do ano de 2011, as duas derrotas das primeiras partidas teriam de ser compensadas. Não aconteceu. No primeiro jogo com seu time principal no estadual, o Avaí enfrentou o Criciúma no Estádio Heriberto Hulse, e saiu de lá, mais uma vez, com as mãos abanando.

A grande novidade do Avaí estava estampada nas camisas. Nesta temporada o clube optou pela utilização de numeração fixa - onde cada jogador usará apenas aquele mesmo número durante toda a temporada - e não mais o tradicional de 1 à 11.

A novidade não parece ter trazido sorte consigo já que mesmo com o domínio na primeira etapa foi o Tigre quem abriu dois gols no marcador. O Leão atacava e parava nas grandes defesas do inseguro Andrey. Aos 38 da primeira etapa o centro-avante do tricolor do sul aproveitou o descuido da defesa azurra para fazer o primeiro. Pouco tempo depois foi a vez de Roni balançar as redes, chutando de muito longe, e contando com a falha do seguro goleiro Zé Carlos.

No segundo tempo a coisa não mudou muito, o jogo continuou parelho, mas desta vez sem grandes oportunidades. O Avaí chegou a descontar com o zagueiro Gean, mas o gol foi erroneamente invalidado. As coisas para o time da capital ainda pioraram quando o volante Bruno foi expulso ao jogar a mão sobre o rosto de Carlinhos Santos. Parafraseando o jornalista catarinense Miguel Livramento, o Avaí tem que saber até onde o Bruno vai durar nas partidas, já que ele é expulso com certa frequência.

Tudo que a torcida azurra não esperava em três jogos era este estigma de 0% de aproveitamento, mesmo com o time sub-23 nos dois primeiros jogos. Cabe agora a diretoria perceber o erro de planejamento que cometeu, e aos jogadores e comissão técnica correrem atrás do 18 pontos que restam para continuar na luta por uma vaga nas semi-finais.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Figueirense atropela o Joinville

Segunda rodada do Campeonato Catarinense de 2011. Clássico, jogo pegado, disputado? Não foi o que aconteceu. Sob os olhares de mais de 6 mil espectadores, o Figueira não tomou conhecimento do adversário, fez quatro ao natural e ficou barato.

Indícios do que estava por vir apareceram antes do jogo. O técnico alvinegro Márcio Goiano sacou o ídolo Fernandes do time para dar lugar ao garoto Breitner, enquanto Edson deu lugar a Renato, ex-Corinthians.

A bola rolou e o time da capital foi pra cima com envolventes tabelas entre o Menino da Vila, Maicon e Juninho. Reinaldo, que pouco fez na estreia também participou ativamente da partida e deu mais opções no ataque. O primeiro gol saiu da cabeça do estreante Renato. Em seguida tabela na grande área, Héber sai na cara do gol e não desperdiça, dois a zero para o alvinegro.
Na segunda etapa o JEC perde Lima expulso e se complica de vez. Os contratados Wellington e Fernando Gabriel tiveram o trabalho de fazer terceiro e quarto gol, duas obras de arte, para fechar o marcador.

Com o resultado, o Figueira chegou a vice-liderança da competição com 4 pontos, atrás apenas da Chapecoense que tem 100% de aproveitamento. Mais importante que o resultado foi a exibição do Figueirense, que cativou todos os alvinegros que foram ao Scarpelli.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O espetacular Brusque

Começa o Campeonato Catarinense, e como acontece em todo ano, os grandes são apontados como favoritos ao título. Mas em 2011 um time do interior se reforçou bastante e promete encomodar seus rivais.

Na estreia o Brusque foi até a Arena para enfrentar o Joinville e não teve sorte. Mesmo apresentando um bom futebol, o time sofreu a virada pouco antes do término do jogo. Mesmo sem voltar com ponto algum, o futebol agradou.

Três dias se passaram e já era tempo de enfrentar outro gigante, desta vez o Avaí, diante de sua torcida. Não deu outra, comandandos por Paulo Turra, o Brusque virou a primeira etapa com dois gols a frente no marcador. Com um futebol muito melhor que seu adversário, e um resultado que não parecia reversível, o Brusque não tomou conhecimento do Leão e seguiu atacando. O prêmio veio aos 31 minutos da etapa complementar, quando Kito contou com a falha da defesa azurra para fazer o terceiro e fechar o marcador. Três pontos para o time do vale começar a galgar uma posição de destaque em Santa Catarina.

É fácil entender o bom desempenho se olhar as peças em campo. Todo bom time começa com um bom goleiro, e João Ricardo, apesar de jovem, passa muita confiança. Na ala direita João Neto, reserva em 2010 já mostrava ter muito potencial, esse ano tem tudo para se firmar e até conseguir uma negociação para um clube com maior reputação. No meio campo toda experiência de William, um meia ex-Figueirense e Joinville que é digno de vestir a número 10. Um pouco mais a frente Têti, especialista em bolas paradas. A grande estrela do time está no ataque e veste a 9, Aloísio Chulapa. Apesar da idade avançada, o campeão mundial em 2005 com o São Paulo ainda sabe fazer gols como ninguém.

Ainda é cedo para se apontar destaques, favoritos etc. Mas eu aposto no Brusque.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Saudações de ano novo

Saudades? Aposto que não! Mesmo assim desejo um feliz 2011 à todos os leitores deste humilde blog. Já se passaram 17 dias desde que o novo ano começou, quase dois meses do último post, seria o fim? Apenas o começo. Informo que a partir de hoje atualizarei este blog com mais frequencia, postando assuntos mais atuais, e não apenas grandes feitos como no ano anterior. Comentaremos jogos, contratações, notícias etc. E por que não continuar o que já estava engatilhado?

Enfim, mãos a obra! Muita coisa aconteceu desde o dia 19 de novembro. O Tricolor das Laranjeiras sagrou-se tricampeão brasileiro, com todos os méritos. Muitos podem ser apontados como responsáveis por tamanha façanha: Conca, o argentino que jogou todas as partidas; Muricy Ramalho, três títulos em quatro anos; Washington e Emerson, dupla de ataque artilheira. Mas alguns não correspoderam o esperado, caso dos badalados Fred, Deco e Belletti.

Ainda em dezembro, a grande tragédia dos últimos tempos no futebol brasileiro. Liderado por Kidiaba, o TP Mazembe da República do Congo eliminou o Internacional na semi-final do Mundial Interclubes. Muitos procuram culpados pelo resultado adverso, não é o meu caso. Foi um dia que nada deu certo para o Colorado. Acontece, infelizmente acontece.

Por fim, Ronaldinho Gaúcho. O Dentuço deu o que falar logo nos primeiros dias do ano novo. Palmeiras, Grêmio ou Flamengo? Para onde iria a estrela? Ele estava entre Felipão, sua cidade e o Flamengo, afinal, "o Flamengo é o Flamengo". Depois de tanto pensar, tanto enrolar, Odone e Belluzzo desistiram dos irmãos Assis Moreira e o rubronegro foi o que lhe sobrou.

Bem vindo novamente a Marca Penal, participe enviando seu texto para m_jnunes@hotmail.com. Abraço!