quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sem terra arrasada

Ao contrário do que muitos pensavam, o Márcilio Dias endureceu o jogo para o Figueirense em Itajaí e vendeu um ponto por um valor muito alto. Brigou do começo ao fim e talvez o resultado mais justo fosse uma vitória para o Marinheiro. O técnico Gelson Silva soube muito bem anular os principais jogadores do alvinegro e ainda contou com uma noite infeliz de outros para fazer seu time jogar tão bem.

Do outro lado, a Máquina do Estreito que vinha atropelando todos que ousavam passar na sua frente deixou a desejar. O menino Breitner que vinha fazendo grandes partidas não foi o mesmo. A mesma crítica pode ser aplicada a Bruno, que havia crescido muito de produção, mas cometeu erros bobos no jogo desta quarta-feira(26).

Para mediar o confronto, Célio Amorim, ou Celinho, como é chamado pelo presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim de Pádua Peixoto Filho. Amado por uns, odiado por outros, o árbitro teve na partida um grande desafio, e por vezes acabou tremendo diante deles.

O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio. Tanto mandante quanto visitante tiveram oportunidades para abrir o marcador, mas não aconteceu. Zero a zero ficou de bom tamanho.
Na etapa final tudo mudou. O Marcílio Dias voltou melhor, atacando como podia, fazendo valer o fator campo. Embalado por sua torcida, deu uma aula de contra-ataque aos 8 minutos, após escanteio cobrado pelo Figueirense, Cristiano trouxe a bola pela esquerda e colocou Leandro Branco na cara do gol, ele chutou mas foi Marlon quem estufou as redes após o rebote do goleiro Wilson.
Imediatamente Márcio Goiano chamou Wellington e Fernando Gabriel para entrarem nas vagas de Héber e Breitner respectivamente. Deu certo, não demorou muito e Juninho acertou o poste chutando de muito longe, Reinaldo aproveitou a sobra para empatar, fazendo enfim seu primeiro gol na temporada.
O Marinheiro cresceu e partiu pra cima do time da capital sem piedade. Wilson foi quem tratou de garantir o empate com defesas importantes. No fim do jogo, após bate-rebate dentro da área Marcilista, o Figueirense quase chegou à virada com um gol contra do defensor do Marcílio.
Célio Amorim foi ponto positivo e negativo do difícil confronto. Apesar da atuação segura na primeira etapa, se envolveu em diversas polêmicas no segundo tempo ofuscando o brilho de sua atuação. Cartões amarelos em excesso para o time alvinegro, um gol duvidoso do Figueirense anulado, muita conversa com os jogadores, pênaltis - duvidosos - não dados ao Marcílio, e por fim, medo de dar o segundo amarelo à alguns atletas, principalmente ao Wellington, que fez força para ir ao chuveiro mais cedo.

O Figueirense tem pela frente o fraco Concórdia em casa, no fim de semana. Jogo para golear e recuperar a confiança. Já o Marcílio tem mais um teste difícil em seu domínios, desta vez contra o Brusque.
Foto: Julio Cavalheiro

4 comentários:

Anônimo disse...

o camisa 3 salvou o gol contra quem iria marcar era o outro defensor, boa analise ;D

Marcelo disse...

boa, é verdade. Valeu!

Alan Aguiar disse...

Tenho medo do jogo contra o ridículo concórdia, são jogos assim que o Figueira costuma jogar mal, tomara que eu esteja muito errado

Marcelo disse...

Estou certo de que o Figueirense ganhará sem maiores dificuldades.