quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Como é vencer a França?

Impossível esquecer o dia 12 de julho de 1998. Apesar de ter apenas 5 anos e não saber exatamente do que se tratava, ainda lembro de minha casa toda decorada por balões em verde e amarelo, meus pais, avós e amigos em frente a TV extasiados. Não demorou muito e todos foram embora, inclusive a alegria que ali reinava. Eu, que não tinha nada a ver com aquilo, voltei para meu "Cantinho da Copa", que consistia em algumas bandeiras do Brasil, uma espécie de jaula, uma pequena bola do Pato Donald e uma caçamba de plástico.
Se passou aproximadamente um ano, comecei a acompanhar futebol, e descobri o que aconteceu naquele dia tão incomum. A Seleção Brasileira de Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldo, em seu auge, havia perdido uma final de Copa do Mundo para a França, que até então não tinha ganho uma sequer. Oito anos mais tarde, tive a chance de acompanhar na Copa do Mundo sediada pela Alemanha a revanche pintada em verde e amarelo. Mais uma vez liderada por Zinedine Zidane, a França despachou o Brasil de um Mundial, desta vez nas quartas de final. Como se não fosse o bastante, ainda descobri que em 1986, comandada por Platini, a França eliminou o Brasil da Copa do México, também a dois jogos da taça.

Em 2011, as seleções que hoje protagonizam um dos maiores clássicos do Mundo voltaram a se enfrentar, e diferente do que parte da imprensa tentou plantar durante toda a última semana, sem clima de revanche. Brasil e França fizeram hoje apenas um amistoso, sem nenhum adicional histórico.
Antes mesmo da bola rolar, a Seleção Francesa já estava vantagem. Enquanto o fornecedor de material esportivo fixou uma faixa verde na horizontal que estragou o uniforme brasileiro, caprichou no uniforme francês, principalmente na camisa.

Após o pontapé inicial, Brasil e França trataram de mostrar a todos que aquele clássico não era uma revanche de 1998 ou 2006. Jogo calmo, com a Seleção do técnico Mano Menezes dominando no quesito posse de bola apesar de não assustar o goleiro Lloris.
As equipes faziam um jogo tranquilo quando Hernanes, ao que me parece sem intenção, acertou um chute no peito do francês Benzema, e foi expulso corretamente. A algoz brasileira ainda tentou algo no primeiro tempo, sem sucesso.
A segunda etapa começou e o gol que era apenas tendência concretizou-se aos 10 minutos. Menez fez ótima jogada pela direita e deixou Benzema na cara do gol tendo somente o trabalho de empurrar pro fundo das redes.
Apesar de estar na frente, a França não se recolheu e partiu para o ataque buscando ampliar sua vantagem. Julio César, que dizia se sentir um novato na nova Seleção Brasileira, fechou o gol e evitou um resultado maior. No fim da partida, Jadson deixou Hulk na cara do gol, mas o centro-avante deixou a bola escapar, concretizando mais uma derrota para a seleção de Zidane, desta vez por 1 a 0.

Contra uma França não tão forte quanto a dos últimos confrontos, a Seleção Brasileira perdeu uma grande chance de derrotar a algoz, que não perde para o rival à 19 anos. Triste para um garoto de apenas 18 anos, que não sabe o que significa vence-los.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hernanes que tome no cu dele...
Sorte que temos o sub 20 de madrugada pra fazer a felicidade
abs lui