sábado, 30 de julho de 2011

Furacão manso

Há alguns anos, desde 2006 para ser mais preciso, que o Atlético Paranaense sofre momentos de mais baixas do que altas, se comparado à sua recente história. Campeão brasileiro em 2001, o Furacão viveu o melhor momento de sua história até 2005, quando fechou o nacional na sexta posição e ainda faturou o vice-campeonato da Taça Libertadores.
De lá pra cá muitos sustos e um namoro que está prestes a virar casamento.
No dia 14 de julho de 2005, o São Paulo goleou um aspirante à grande brasileiro por 5 a 1 e o mesmo caiu, não mais conseguindo levantar-se. O resultado era esperado após um empate em casa (a primeira partida foi realizada no está
dio Beira-Rio, já que a Arena da Baixada não possuía a capacidade necessária para tal evento) por 1 a 1, porém o sonho de conquista ainda era vivo no coração de cada rubro-negro. A derrota pesada no jogo de volta, mandado no Morumbi, parece mesmo ter sido um divisor de águas na história do clube paranaense.

O período entre 2006 e 2009 foi muito conturbado, porém sem grandes derrotas. Nesta fase, por exemplo, o Furacão não ficou nenhuma vez entre os dez primeiros do campeonato brasileiro, situação habitual na primeira metade da década passada.
Até que em 2010, quando tudo parecia ir de mal à pior - mais uma vez, chegou o salvador Carpegiani. Pegando o time na zona de rebaixamento, Paulo César pôs um ponto final na má fase e levou à briga pela disputa no principal torneio continental. O desfecho tinha tudo pra ser perfeito, se o técnico não aceitasse uma proposta do São Paulo para largar o rubro-negro e treinar o Tricolor. Com a saída do ex-craque colorado, o clube liderado por Maikon Leite, Paulo Baier e Guerrón viu-se em situação normal, não mais candidato à vaga na Libertadores como em outrora, no entanto, o sexto lugar foi perfeito para quem achava que por mais uma vez o Atlético lutaria para não ser rebaixado.

Lembra do tal ponto final que Carpegiani colocou na má fase recente do Atlético? Então, esqueçam o "final". No futebol nada é eterno, o futebol é momento!
E o momento do Atlético, mais uma vez parece ser delicado: na décima segunda rodada, o rubro-negro venceu apenas uma partida e é lanterna absoluto da peleja.
Depois do sucesso de Geninho e Carpegiani, chegou a vez de Renato Gaúcho fazer o Furacão voltar a ventar mais forte.

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